estrela bet:CartaExpressa
Governo de Portugal nega ter plano de reparação por escravidão a ex-colônias
Enquanto o premiê rejeita, o presidente defende a medida e diz não ser possível ‘meter isto debaixo do tapete’
O governo de Portugal, do novo premiê Luís Montenegro, informou neste sábado 27 que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas” a fim de promover reparações às suas ex-colônias. A manifestação surge três dias depois de o presidente Marcelo Rebelo de Sousa declarar que o país é responsável por crimes durante o período da escravidão transatlântica e da era c🐼olonial.
Neste sábado, Rebelo voltou a defender a medida. “Não podemos meter isto debaixo do tapete ou dentro da gaveta. Temos a obrigação de pilotar, de liderar este processo”, afirmou. “Senão vai-nos acontecer o que aconteceu a outros países que, tendo sido potências coloniais, perderam a capacidade de diálogo e entendimento com as ex-colônias e estão a ser convidados a sair, a bem ou a mal, dos países onde ainda têm alguma presença.” Contudo, o Executivo da Aliança Democrática, de Montenegro, disse que “se pauta pela mesma linha dos governos anteriores” sobre as reparações aos países colonizados. A nota do governo também defende o caminho de “aprofundamento das relações mútuas, respeito pela verdade histórica e cooperação cada vez mais intensa e estreita, assente na reconciliação de povos irmãos”.Relacionadas
CartaExpressa
FMI e Milei chegam a acordo para liberação de US$ 800 mi para a Argentina
Por André LucenaCartaExpressa
Líder do governo diz que Lula quer entendimento com Lira sobre sucessão na Câmara
Por CartaCapitalCartaExpressa
Entidade de SP sugere ‘desabastecimento artificial’ no RS e pede investigação ao Procon
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.